Imagem: internet
Em teu nome removo montanhas
Arranco das minhas entranhas
A fé
Sou cabeça do teu rebanho
Um grão de areia da terra
Sou pó
O fruto amadurecido no pé
Tuas águas claras
Banham minha alma
É o bálsamo que acalma
Minha angústia
Preenche a solidão
Como as cheias da maré
És os grandes mares
As falésias são os altares
Minhas manhãs de oração
No nicho do meu coração
Teus rios nas minhas veias
Um deserto sem tempestades
O ouro das finas areias
Um oásis de vinho e pão
Minha arca de Noé
...me concede Teu perdão.
Jesus Delossantos
3 comentários:
Nossa, que poema mais lindo! Parece o amor se evaindo em sangue...
Parabéns,
Maria Luiza
OI Márcia! Parabéns por esta página maravilhosa, e parabéns tb por gostares e valorizares a poesiam enriquecendo cada vez mais nossa cultura, porque isto não aconteceria numa gaveta cheia de textos nunca publicados. Tb é uma boa resposta para aqueles medíocres que dizem que a poesia já morreu, se quer sabem da onde vem essas maravilhas poéticas. Um abraço do teu irmão de caminhada!
Obrigada Seu Jesus!! Sua poesia é linda e sempre muito bem-vinda!!!
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